domingo, 10 de abril de 2016

te escrevo em outros tons agora
me pareceu que a mensagem anterior foi pra outra parte de você
essa aqui é praquela das curvas perigosas

te escrevo meio escondido de mim
num tom de azul fim do dia começo da noite
hora da desesperança
todo dia, nessa hora, eu morro

quase todo dia

domingo
essa foi a hora do beijo 
da névoa exclusiva
do vento de maresia 
da gargalhada cúmplice 

me xilogravou
com tinta de sal 

te beijo com gosto de serenata sem multinacional

p/TZC
em 10/12/2013

e sua resposta
morra mais no cobalto azul do fim das tardes
mas guarde-os no registro dos seus retratos
estarei aqui, de hoje até Deus sabe quando 
espero, contudo, uma surpresa:
apareça

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